segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Considerações Finais

Em relação a este PA, e sobre todo estudo voltado para o tema do Blog, compreendi que a informática no processo educacional é um marco importante para a promoção de uma cultura tecnológica entre alunos, educadores e toda a comunidade da escola. Penso também que para isso é necessário que haja sempre um constante processo de formação e desenvolvimento para os professores.Também para que este tenha um ótimo retorno é de suma importância que a informática faça parte do currículo escolar.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

E

Minhas considerações finais

Gostaria de deixar aqui registrado minha satisfação com esta cadeira, que ao decorrer do semestre contribuiu muito para que pudéssemos ser sujeitos de nossa própria aprendizagem, principalmente pela criação do blog, que fez com que corrêssemos atrás de material sobre a Educação Digital no Ensino Fundamental para postar. No geral foi legal interagir com as colegas deixando comentários a partir de suas reflexões. Isto só nos faz crescer e ampliar conhecimentos, principalmente no que diz respeito a importância de usar das novas tecnologias com os alunos, uma vez que estas fazem parte da sua vida e despertam seu interesse.
Eu mesma, enquanto integrante do grupo, sentia uma preocupação em tentar ler o que as colegas postavam para refletir e comentar, pois acredito que a idéia era essa, ler, aprender, interagir, trocar experiências, opiniões, porque são essas coisas que nos fazem produzir conhecimento.
A informação por si só não é o suficiente, é preciso pensar sobre ela, argumentar, questionar, expressar nossos sentimentos a respeito procurando ver como os outros também pensam.
Gostei de discutir sobre os softwares educativos numa perpectiva de interatividade, percebendo que nem todos que são ditos interativos são realmente interativos, mas sim intrumentos de reprodução. Isto leva a ressaltar a importância do professor em analisar os instrumentos e ferramentas que vai utilizar no seu trabalho com os alunos, procurando ver se eles vão ajudar ou não os alunos a produzirem conhecimentos.
Acredito, assim como fala no texto "O trabalho do professor e as novas tecnologias", da professora Eliane Schlemmer, que a melhor forma de aprender a lidar com as diferentes tecnologias digitais é tentando, mexendo e trabalhando com elas. Este é o primeiro passo e a partir daí novas aprendizaens vamos adquirindo.
Pelas entrevistas que realizei com professores de algumas escolas de Novo Hamburgo e São Leopoldo, percebi que a falta do uso de computadores e equipamentos tecnológicos não está na falta de espaços como laboratórios de informática, mas sim na falta de uso por parte dos professores que muitas vezes não levam seus alunos nestes espaços para realizar um trabalho diferenciado com os mesmos, uns por falta de vontade própria e outros por dizerem que não sabem nada de informática.
Tem escolas que os professores não usam o laboratório de informática por não ter uma professora responsável pelo laboratório. Isto nos leva a pensar que o problema não está na falta de acesso, mas no descaso dos próprios professores que não conhecem as novas tecnologias e não se atualizam.
Para finalizar, gostaria de dizer que a proposta de uma aprendizagem voltada para a Educação Digital é uma forma de tornar a aprendizagem mais agradável promovendo a interação, comunicação e uma forma de educação voltada não mais para o resultado, mas para todo o processo de desenvolvimento do aluno.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Considerações Finais


Esta atividade acadêmica foi desafiante do início até agora, momento em que estamos concluindo.
Inicialmente: qualquer atividade na modalidade de ensino à distância, pra nós que ainda estamos nos adaptando, é um desafio, e engana-se quem pensa que por não exigir a presença física, torna-se mais fácil, bem pelo contrário.

Seguindo as atividades: o Second Life causou um impacto muito grande na turma. Afinal, o que era este mundo virtual? Era um jogo? Era verdade? Muitas e muitas dúvidas, questionamentos. Talvez não saibamos a melhor maneira de utilizar este recurso, mas acredito que a discussão que o Second causou foi válida, para nós estarmos talvez um pouco mais a par do que se trata.

Depois, o maior trabalho do semestre: criar um projeto de aprendizagem e a partir de nossas aprendizagens, um blog. Nossa! Para nós acadêmicas, sempre tão preocupadas com impressões e normas de ABNT, entre outros, esta história de blog, no início, causou um estranhamento. Blog não era algo de adolescente? Como assim, na universidade?

Talvez naquele momento, nós nem nos dávamos conta que o maior desafio seria trabalhar em grupo. E isso sim foi complicado: encontros e desencontros, e as decisões muitas vezes tinham que ser tomadas por parte do grupo apenas. muitas vezes foi complicado, pois não encontrávamos algumas colegas.

Mas enfim: acredito que crescemos muito com o trabalho. Vejo que o tema que escolhemos foi muito interessante e realmente nos levou a pensar a Educação Digital de outra forma, deixando de ser um tabu, mas sendo então, uma possibilidade de aprendizagem.

Hoje vejo que a educação digital acontece se houverem muito mais, recursos humanos do que materiais. Os professores, se quiserem, podem fazer muito.Não desconsidero que os recursos materiais sejam importantes. Mas hoje vejo que muito pode acontecer se os professores se mobilizarem e perderem o medo de utilizarem os recursos tecnológicos. Até porque a geração que atendemos tem curiosidade, tem interesse e principalmente, não tem o receio que muitos professores ainda têm. Além disso, como professora, vejo que muitos deles aprendem mais com essas ferramentas, do que com muitas outras utilizadas tradicionalmente na escola.

E o blog contribuiu com tudo isso. Criar um layout bonito aos olhos e com conteúdo de estudo e com texto próprio para blog era complicadíssimo no início. Mas agora considero a atividade muito bacana, aprendi muito. Sem contar que o blog passou a fazer parte do cotidiano: como era bom acessá-lo e ver os comentários das colegas.

Assim, encerro esta atividade acadêmica, com a sensação de dever cumprido e uma grande bagagem de conhecimento.


Fonte da imagem:
www.educared.net

conclusões em relação ao trabalho realizado e ao P.A.

Diante dos dados coletados,confirma-se que o currículo escolar vem sofrendo mudanças ao longo dos anos,para se adequar à realidade dos alunos e também ao avanço tecnológico que está bastante acelerado;Mesmo assim diante de algumas leituras ,informações obtidas nos blogs e também no meu próprio local de trabalho,ainda faltam recursos didáticos e tecnológicos e professores mais envolvidos no processo educacional.
A sociedade muda constantemente e a escola não deve ficar distante da realidade em que se vive e atua.È necessário que a escola forme cidadãos capazes de emitir opiniões e conviver melhor no espaço onde vivem.

Minhas considerações finais.

As escolas ainda estão se adaptando a vida digital, no entanto muitas possuem salas adequadas para a computação, mas a falta de um professor capacitado faz com que ela não seja usada.
Um exemplo disso é uma escola aqui de São Sebastião do Caí, que possui uma sala enorme, com cerca de trinta computadores, mas muitos estão estragados, a internet não funciona e não há um professor capacitado para dar aulas.
Quando os alunos querem usar o computador, precisam achar um professor que esteja livre, para ficar de responsável pela sala e ainda assim é cada um por si, pois o professor está lá só para cuidar da sala.
Na maioria das vezes as professoras apenas aconselham os alunos a fazerem o trabalho no computador e mesmo assim dizem que não é obrigado, podem fazer a mão. Elas também não falam da importância de se usar um computador, muitas vezes por que nem elas sabem usar, como ensinar então?
Com essas pesquisas conclui que, o professor deve ser capacitado e se o professor for capacitado, deverá levar seus alunos sim para uma sala de informática, mas com o objetivo claro do que irá desenvolver lá, não só levar por levar deixando os alunos fazerem o que estiverem com vontade.
Acho que cabe a escola, os professores e a comunidade se organizarem e tentarem resolver a Educação Digital no Ensino Fundamental.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Considerações finais: O papel do Educador.

Venho através de este artigo dizer o quão importante foi trabalhar na organização deste projeto, utilizando como ferramenta a construção de um Blog que veio para nos ajudar a responder alguns de nossos questionamentos sobre a educação digital no ensino fundamental.
O que pude perceber é que falta iniciativa dos professores em relação a esta prática na escola, os mesmos procuram delegar essa missão a monitores de laboratório de informática e a outros, do que assumir seu papel dentro do contexto.
Na maioria das vezes não buscam atualização em relação ao assunto e acabam por jogar a culpa no governo e nas políticas publicas. E quando resolvem, ou melhor, quando são obrigados a trabalhar com a informática,acabam utilizando softwares educativos que nem sempre servem para educar, servem somente para distrair e divertir, não que diversão seja algo dispensável, mas o objetivo da educação digital no contexto escolar é contribuir para aprendizagem, e através desta podemos sim favorecer e muito o ambiente escolar, pois através da interação entre o educando e o mundo, este poderá descobrir e redescobrir muitas coisas.
Investigar e buscar responder dúvidas que às vezes ficam escondidas atrás de um aluno mais introvertido é também um papel da educação digital, principalmente nos anos iniciais da escola, por isso o professor deve buscar atualizar-se, para acompanhar o avanço tecnológico, não deixando que seu aluno caia nos índices da exclusão.
O educador deve assumir essa responsabilidade, mesmo sabendo que não terá um pleno apoio das autoridades, este deve lutar pelos direitos de seus alunos.
Não acredito ser uma tarefa fácil, muito pelo contrário, creio que teremos muito trabalho e que encontraremos muitas barreiras, mas afinal de contas no momento em que escolhemos ser professores em uma realidade que a educação não é a prioridade, já deveríamos saber que não seria um trabalho fácil.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Resultados do nosso trabalho


Nas últimas nove postagens, publicamos os resultados da nosso projeto de aprendizagem.

Para que a leitura tenha uma continuidade, estes dados foram publicados na ordem inversa.

Os referenciais teóricos estão ao longo do blog.
Iniciamos apresentando o que encontramos, o que esclareceu as nossas dúvidas.

Em breve: uma apresentação em PPT do trabalho (ainda não descobrimos o segredinho para postá-la)!!

Fonte da imagem:
www.admtoday.com

Recursos Humanos e Materiais


Ao desenvolvermos este trabalho, identificamos que muitas escolas que observamos (a maioria delas na Região do Vale dos Sinos) já têm laboratórios de informática. No entanto, o que falta nesses espaços é um profissional preparado e disposto para atuar na área. Lopes (2002) observa que muitas vezes, aquele que assume a função de professor de informática na escola é somente um técnico, sem experiência na sala de aula e afirma que este não deve ser necessariamente um pedagogo, mas alguém que tenha experiência na sala de aula e conheça a proposta pedagógica da escola. O que estes monitores fazem então, diante de suas possibilidades é trabalhar com algum tipo de software e não trabalhos de pesquisa relacionados.
Outro aspecto que identificamos é a resistência de alguns professores para utilizar os computadores e todas as possibilidades que os mesmos oferecem, principalmente por não saberem como utilizá-los. O que acontece então é a pouca utilização dos laboratórios de informática ou a utilização dos mesmos somente para jogos.


Fonte da imagem:

www.coesis.org

Professor e Aluno


Sabemos que é a inserção do profissional da educação no mundo digital tem um papel fundamental, no sentido de formar cidadãos participantes e atuantes de uma sociedade cada vez mais competitiva (CORRÊA, 2004), redimensionando o papel do professor, tornando-o cada vez mais um facilitador/ mediador do conhecimento e tornando o aluno um sujeito de pesquisa (GADOTTI, 2000).


Fonte da imagem:

www.bohney.com.br

Processo de avaliação

Torna-se relevante também o seguinte: com o uso dessas novas ferramentas, o processo de avaliação também se modifica: o foco não está mais no resultado, mas sim em todo o processo percorrido pelo indivíduo, sendo que as avaliações serão conforme as possibilidades e interesses dos educandos (RAMAL, 2000).
Possibilidade de acompanhamento dos educandos:
Se o potencial das novas tecnologias estiver sendo explorado, o professor interage com os alunos mais do que nas aulas tradicionais;
Os professores começam a ver o conhecimento cada vez mais como um processo contínuo de pesquisa.
As novas tecnologias facilitam a detecção pelos professores dos pontos fortes, assim como das dificuldades específicas que o aluno encontrou, ou aprendizagem incorreta ou pouco assimilada.

Informática na escola

Utilizando as ferramentas tecnológicas, de forma a promover o conhecimento e a interação dos alunos com estas e também com seus colegas de maneira que o aluno não reproduza, mas sim, construa, o professor deve estar atento ao que propõe aos alunos no quando vai utilizar as tecnologias. O que acontece na aula de informática deve ser uma continuação do projeto de trabalho da turma, e não algo alheio ao que está sendo desenvolvido nas demais disciplinas. Assim, como apresentamos no blog, (Informática na escola, In: Educação digital no Ensino fundamental, 23/11/2008), as ferramentas tecnológicas vêm modificando nosso cotidiano em várias questões, escrita, leitura, comunicação, entre outros. Conforme LOPES (2000), a informática não é uma ferramenta neutra, assim como a utilizamos, também estamos sendo transformados por ela. Este também defende que a informática seja utilizada como uma ferramenta de apoio à sala de aula, para oferecer apoio aos conteúdos, como também prepará-los para serem sujeitos de uma sociedade informatizada.

Interesse dos alunos


Identificamos também no decorrer do trabalho, que os alunos demonstram muito interesse em utilizar as ferramentas tecnológicas.

VRAKKING e WIM (pesquisadores) falam da geração Homo Zappiens: uma geração que não vê muitas diferenças entre um contato real e um contato virtual e está cada vez mais familiarizada com os mundos virtuais. Essas crianças, naturalmente curiosas e livres de medo, vêm buscando na web respostas para as suas dúvidas e cada vez mais informações sobre aquilo que as interessa (http://53edensinofundamental.blogspot.com/2008/09/gerao-que-cresceu-em-meio-tecnologia.html, pesquisado em 14/12/2008).

E é esta a geração que encontramos atualmente em nossas escolas: uma geração que utiliza as tecnologias sem medo, mas com um interesse muito grande não somente pelas informações que esta dispõe, como principalmente sobre o seu próprio funcionamento.


fonte da imagem:
mariaamalia.files.wordpress.com/2007/04/crian...

Novas aprendizagens

Percebemos que a educação digital promove uma série de novas aprendizagens aos educandos, como apresentamos:
· Esses recursos estimulam os estudantes a desenvolver habilidades intelectuais;
· Muitos estudantes demonstram mais interesse em aprender, por se tratar de uma ferramenta interativa e se concentram/dedicam mais.
· As novas tecnologias estimulam a busca de mais informação sobre um assunto e de um maior número de relações entre as informações.
· O uso das novas tecnologias, se bem articulado e orientado pelos professores, promove uma série de aprendizagens: aprender a buscar, organizar e selecionar materiais e informações, interagir, cooperar com o grupo de trabalho, argumentar (também por escrito).

Possibilidades de promoção de Educação Digital na escola:

· Utilização de softwares educativos interativos;
· Fonte de pesquisa;
· Utilização de computadores para aprender a usá-los, ajudando o aluno a viver numa sociedade cada vez mais informatizada;
· Utilização de suas ferramentas: comunidades de aprendizagem, blogs, fotologs, entre outros.

E nossas certezas se confirmaram?


Praticamente todas. Apesar disso notamos que não é a falta de computadores nas escolas que vem dificultando a educação digital, visto que muitas escolas já dispõe de laboratórios, mas sim a resistência de alguns professores.
Muitas vezes, o que acontece na aula de informática, não está ligado ao que acontece nas demais disciplinas, principalmente porque os professores não conhecem as ferramentas tecnológicas e não se empenham nesse sentido.
Quando os alunos usam o laboratório de informática, utilizam este tempo apenas para jogos e o trabalho acaba se restringindo a isso, enquanto que os computadores, como já mencionamos ao longo do trabalho, oferecem uma série de novas possibilidades.
Outro aspecto que vem dificultando o processo é a falta de manutenção dos computadores nas escolas, sendo que muitas vezes o trabalho torna-se inviável porque eles já estão muito velhos ou estragados.


Fonte da imagem:

Considerações Finais

A Educação Digital é um dos grandes desafios da educação atual. Cabe aos educadores estarem abertos a aprender a utilizar as ferramentas tecnológicas para que a instituição escolar também acompanhe as mudanças na sociedade.
As ferramentas tecnológicas oferecem uma série de possibilidades. Os educadores precisam estar atentos para propor atividades que de fato promovam aprendizagem, e não reprodução.
Os alunos, por crescerem em meio às ferramentas tecnológicas, demonstram muito interesse pela sua utilização e manuseio. A escola deve oferecer espaço para que essas ferramentas sejam utilizadas e contribuam com a aprendizagem dos alunos em todos os sentidos.
A utilização das ferramentas tecnológicas, se bem orientada, promove uma série de aprendizagens: aprender a buscar, organizar e selecionar materiais, interagir, cooperar com o grupo de trabalho, argumentar (também por escrito).

domingo, 7 de dezembro de 2008

A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais virtuais


A cada vez mais, as tecnologias virtuais vem sendo utilizadas como ferramentas de ensino e de aprendizagem.

Se pensarmos nas tecnologias virtuais numa concepção interacionista: o conhecimento vai sendo construído pelo sujeito, que age sobre o objeto, e assim vão ocorrendo trocas.

Uma das coisas que, sem dúvida, o Ensino á distância exige, é uma nova organização de tempo e das atividades dos alunos. E mesmo que não ocorram encontros presenciais, os relacionamentos nas comunidades virtuais também podem gerar conflitos, amizades e afinidades. É muito importante que os membros de um grupo se organizem e cooperem para que o trabalho tenha o resultado esperado.


Texto referencial:

SCHLEMMER, E. A aprendizagem com o uso das Tecnologias Digitais: Viver e Conviver na Virtualidade. Série-estudos, Campo Grande, v. 0, n. 19, p. 103-126, 2005.


Referência da imagem:

www.kixiki.com.br

sábado, 6 de dezembro de 2008

Contribuições da Tecnologia.


Descobrir o imenso potencial das novas tecnologias nas situações de ensino aprendizagem pode trazer contribuições tanto para os estudantes quanto para os professores.
Contribuições essas, como recursos que estimulam os estudantes a desenvolver habilidades intelectuais, pois muitos estudantes mostram mais interesse em aprender e se concentram mais diante do computador,assim as novas tecnologias estimulam a busca de mais informação sobre um assunto e de um maior número de relações entre as informações e uso das novas tecnologias promovem cooperação entre estudantes.
Já para os professores as contribuições, através das novas tecnologias obtêm rapidamente informação sobre recursos instrucionais, se o potencial das novas tecnologias estiver sendo explorado, o professor interage com os alunos mais do que nas aulas tradicionais, esses começam a ver o conhecimento cada vez mais como um processo contínuo de pesquisa.
Por possibilitar rever os caminhos de aprendizagem percorridos pelo aluno, as novas tecnologias facilitam a detecção pelos professores dos pontos fortes, assim como das dificuldades específicas que o aluno encontrou, ou aprendizagem incorreta ou pouco assimilada.
É importante deixar claro que os bons resultados da nova tecnologia dependem do uso que se faz dela, de como e com que finalidade ela está sendo usada. Não se pode esperar que o computador faça tudo sozinho. Ele traz informações e recursos, cabe ao professor planejar a aplicação deles em sala de aula.
O que percebo é que computador era tido como um agente de mudança, o que significava que se esperava da tecnologia um impacto evidente e direto na aprendizagem e na aquisição de habilidades por parte dos alunos. O efeito da tecnologia nas situações de ensino aprendizagem, levou a uma mudança de perspectiva. O computador passou a ser visto como uma ferramenta,e os resultados dependem de como a tecnologia esta sendo usada.
Fonte : Coscarelli, C. V. O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, mar./abr., 1998, p.36-45.
Imagem: www.dw-word.de